sábado, 5 de março de 2011

Bruno


Já é impossível olhar para tudo e dizer que nada é baseado em falsos sorrisos, em mentiras, em julgamentos prévios.
Já não aguento mais ter que aceitar tudo como se fosse uma maravilha e como se nada estivesse acontecendo.
Não guardo rancor de nada que já passou, mas guardo cicatrizes cada vez mais marcantes e aparentes feitas por pessoas que eu realmente confiei, e que me prometeram que a confiança e a ligação seria pra sempre.
Não espero, e nem nunca esperei que ninguém prometesse tudo. Mas os falsos olhares e as falsas palavras mentem e desgastam por si só.
Enxergo os elementos de uma forma quase tão sincera quanto um raio de sol.
Quero algo tão preciso e belo quanto uma gota de chuva. Quero ouvir algo tão bonito e alegre quanto a natureza, que vem devagar e quando nos damos conta, ela já está no apogeu de um belo som.
Quero ter certeza que essa espontaneidade de dizer e comunicar aos outros não seja ruim e nem desgastante. Porque algo me diz que eu nunca percebi, mas é tão fácil e tão sem graça como dizer "eu te amo" em um mísero pedaço de papel hoje em dia.
Ainda acredito que as pessoas no fundo amem.

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