Todos sabem ir levando com as dores, mesmo que algumas
passem com analgésicos e outras com tempo, sempre passam. E o coração bate. No
fundo, bate na esperança de que encontre alguém que o faça bater mais rápido,
alguém que enfim se comprometa alguém que seja diferente de tantos outros que
se esbarraram, a derrubaram e não a ajudaram levantar. Bate, sobretudo porque é
forte e apesar de ver uma enorme tristeza na solidão, prefere ser só do que
dividir-se com alguém que não se importa de verdade.
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