Amor não é paixão. Fazer sexo não é fazer amor. Ódio não é
amor. Amor não é fogo, não é chama, não é amizade, não é casamento, nem
compromisso. Amor não é namorar, não é chorar, não é beijar, não é desejar, não
é saudade. Amar não é estar-se preso por vontade. Não é servir quem vence o
vencedor. Amor não vai. Amor é o que fica. Amor é resto. Amor é o que sobra do
que foi supracitado. Amor não é onda, é o mar. É o companheiro que não abandona
depois que todas as fervorosas sensações se foram. Paixão, ódio, saudade, sexo,
casamento, desejo são como trens. Amor é estação.
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